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Natan Rufino

PRÉ-VENDA: As Origens Gnósticas do Calvinismo

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O GNOSTICISMO E O PREDESTINISMO CRISTÃO

Você já ouviu falar que há cristãos que dizem que “Deus não ama a todos os homens” e que ele, faz sim, acepção de pessoas? Pois é, eles existem, acredite!

Conforme pensam alguns, este Deus, de caráter questionável, teria criado algumas pessoas com o simples objetivo de mandá-las ao inferno para mostrar ao mundo que ele tem o poder de fazê-lo, e, exatamente por isso, dizem eles, “Jesus não teria morrido por todos os homens”.

Assim, na lógica deles, “para não desperdiçar o sangue de Cristo” por alguém a quem Deus não quer salvar, Deus simplesmente impede que os destinados ao inferno se convertam. O problema, porém, é que eles não se pronunciam abertamente, revelando seus verdadeiros sentimentos. Afinal, faz sentido que alguém ainda sinta vergonha de se pronunciar em público dizendo exatamente isso. Contudo, as sutilezas e nuances imperceptíveis escondidas por trás da sua interpretação de versículos bíblicos, acabam fisgando o coração dos desavisados e o resultado é confusão, insegurança e esfriamento espiritual.

Depois da contaminação, para algumas pessoas, haverá dúvidas difíceis de superar. Afinal, Deus ama ou não ama a todos? Será verdade que Jesus só morreu por um grupo seleto de pessoas? Deus já determinou se fui predestinado para o inferno? Será que fui predestinado para a destruição e eu é que estou insistindo em querer fazer parte do povo eleito?

Os gnósticos foram uma vertente do pensamento cristão, que, não satisfeitos com o pensamento cristão convencional do primeiro século, formarem uma nova comunidade baseada num suposto “conhecimento mais profundo” sobre Deus e sobre as Escrituras. Eles acreditavam que os seres humanos nasciam em castas predefinidas por forças espirituais determinantes que estabeleciam quem poderia ser salvo ou não. Na concepção gnóstica, grande parte dos indivíduos já nascia predestinada para este ou aquele fim, pois forças divinas e ordenamentos cósmicos determinavam unilateralmente o destino eterno dos indivíduos.

O Gnosticismo saiu do Cristianismo, mas o Cristianismo nunca tomou coisa alguma emprestada do Gnosticismo, pelo menos não até o quinto século, quando Agostinho revolucionará a interpretação ortodoxa e ressignificará termos cristãos já conhecidos, assimilando velhos conceitos gnósticos predestinistas em sua teologia.

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